domingo, 17 de novembro de 2013

Projeto Folclore

CRECHE MUNICIPAL JARBAS TEODORR FRÓIS.
PROJETO: FOLCLORE
DATA: 12/08 á 23/08/2013
Professoras: Rozilda e Maryney Marcia Jorge e Fatima
INTRODUÇÃO

Podemos chamar de folclore aquilo que é fantasia invenção de um povo onde são envolvidas suas tradições,costumes e lendas.São manifestações populares que podem aparecer em festas ,alimentos, remédios, crenças,superstições, danças, contos populares, provérbios, apelidos, artigos de artesanatos, brincadeiras infantis dentre outras vários.
Esses elementos folclóricos são transmitidos de pai para filho de geração para geração, sem que se percam ao longo do tempo. Variam de região para região, de grupo social e etnia. Assim a palavra folclore e derivada da palavra “folk” e lore, que significa povo e conhecimento respectivamente. O surgimento da data se através do arqueólogo inglês willianJhonThoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre lendas e tradições de seu pais onde o mesmo pediu apoio a uma revista de Londres . A revistapublicou a carta no dia 22 de agosto de 1846, motivo pelo qual foi escolhido como o dia do folclore.
Já o folclore brasileiro se originou através da mistura de diferentes raças como as dos negros, índios e brancos que colonizaram nossa terra. A mistura dos conhecimentos de cada uma dessas raças foi sendo transmitida para outra formando a nossa identidade cultural. Os personagens folclóricos mais conhecidos da nossa cultura são: o curupira o homenzinho que vive na floresta e que tem os pés voltados para trás, possui cabelos vermelhos e que protege a natureza dos homens que tentam destruí-la. O Saci-Pererê, negrinho de uma perna só, usa um gorro vermelho na cabeça e fuma um cachimbo, faz travessuras, esconde objetos, entra em redemoinho e também e também assusta pessoas que tentam destruir a floresta. O boto é uma espécie de peixe que se transformaem homem para encantar as moças, levando-as para morar com eles nos rios do amazonas. A mula sem cabeça é uma mulher que fez tanto mal que a própria natureza a fez soltar fogo pela cabeça como castigo.
A necessidade de manterviva a cultura dos povos de forma  a proporcionar e divulgar oconhecimento  e as informações tão necessárias na construção de nossa história levou  a  desenvolver  este projeto,  que auxilia na compressão do “Hoje”  baseando  em experiências anteriores resgatando o “ontem”,sem que o mesmo se apague com tempo e as novas gerações não tenham acesso a sua origem. Os contos folclóricos fazem parte do patrimônio cultural da humanidade, pois cada povo tem um jeito especial de compreender o que acontece Os textos folclóricos procuram explicar fenômenosnaturais e forças desconhecidas. Estes são lidos e falados por pessoas comuns de todas as raças e religiões e criam mitos lendas, danças ,musicas hábitos  e tradições  .Assim o saber popular mostra-se através dos contos folclóricos, que provérbios  gerações .Folclore é um conjunto de tradições ,crenças populares conhecimentos lendas, superstições, jogos, poesias, artesanatos contos,enfim tudo que faz parte da cultura e memoria de um povo.
JUSTIFICATIVA
A necessidade de se manter viva a cultura dos povos de forma a proporcionar e divulgar o conhecimento e as informações tão necessários na construção de nossa história me levou a desenvolver este projeto que auxilia na compreensão do hoje baseando em experiências anteriores resgatando o ontem sem que o momento que apague com tempo e as novas gerações não tenham acesso a sua origem.
Tendo em vista que nossas crianças tem muito contato com brinquedos eletrônicos e de personagem ligadas a desenhos animados, muito destes que não oferecem as crianças possiblidades de trabalhar o imaginário, pois o brinquedo em se brinca sozinho a criança precisa desenvolver sua imaginação,para criar brincadeiras e por que não produzir seu próprio brinquedo, levando em conta personagens de personagem de Monteiro Lobato no sítio do pica-pau amarelo nossos alunos vivenciando a brincadeira tradicional passada de geração em geração, é que se tornou eterna no folclore brasileiro.
OBJETIVO GERAL
·         Ter conhecimento do folclore brasileiro, identificando suas características e valores.
OBJETIVO ESPÉCIFICO
·         Resgatar tradições;
·         Valorizar o folclore brasileiro;
·         Resgatar brincadeiras e músicas folclóricas;
·         Estimular a criança e sua imaginação;
·         Estimular o raciocínio e atenção;
DESENVOLVIMENTO
·         Conversa informativa recolhendo dados que já conhecem e o que conhecem contando histórias e lendas com perguntas.
·         Contar histórias do Saci-Pererê, lenda da Iara, entre outras lendas;
·         Massinhas para modelagem, pinturas,
·         Assistir DVD;

·         Mural com suas atividades;

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Arte para o desenvolvimento integral


Entrevista com ANA ANGÉLICA ALBANO

Tintas, papéis, canetas, telas... “Mais importante do que o material utilizado nas aulas de arte, é a atitude do professor”, defende Ana Angélica Albano, professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde trabalha desde 1997. Doutora em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e licenciada em Artes Visuais pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), é também diretora associada do Museu de Artes Visuais da Unicamp.
Ana Angélica é pesquisadora do Laboratório de Estudos sobre Arte, Corpo e Educação (Laborarte) e do Focus Group for Creativity in Education, da Fundación Botín, na Espanha. Suas pesquisas estão focadas na observação de histórias de iniciação nas artes de artistas e educadores. Ela destaca a importância da diversidade de experiências, desde que sejam aprofundadas e apropriadas aos pequenos. “Na educação infantil, é desejável que se tenha um artista apoiando o trabalho do professor da turma”, orienta. Alimentar a fantasia e estimular a observação são ingredientes indispensáveis nos estudos artísticos. “Isso é fundamental para que as representações sejam baseadas em bons referenciais.”
A carreira da educadora teve início em uma escola da rede privada de São Paulo. Nessa instituição, em parceria com um professor de música, tocou um projeto inovador. Deu tão certo que, no ano seguinte, suas aulas duplicaram. Alguns anos depois, ela assumiu a direção de uma escola de arte da prefeitura paulistana. Depois, criou uma nos mesmos moldes em um município vizinho: Santo André (SP). “É fundamental acreditar que as crianças têm algo a dizer e que elas podem fazer isso com jornal, folhas, pedrinhas, enfim, com o que quiserem.” Leia a seguir o que ela pensa sobre a arte na educação infantil.

Qual o papel da arte na formação de uma pessoa?
Ela ocupa um lugar entre o sonho e a realidade. As pessoas precisam do imaginário para acessar suas imagens e emoções e dar forma ao que querem expressar e que, às vezes, não cabem em palavras, mas são possíveis de serem expressas em pinturas, filmes e músicas. A arte possibilita o trânsito entre o cognitivo e o afetivo, o consciente e o inconsciente, porque habita essa zona intermediária. A criança pequena trafega por esse espaço com muita espontaneidade. Ela tem acesso direto às imagens, porque pensa por imagem e, por isso, facilmente se comunica pelas linguagens artísticas. Para dar um exemplo do quanto a arte pode transformar a vida de uma pessoa, cito um depoimento que li recentemente. Uma moça participou, quando criança e adolescente, de uma experiência em um projeto social com dança na década de 1980. Naquela época, havia muitos projetos que possibilitavam contato com artistas de todas as linguagens para as crianças das periferias de São Paulo. Essa pessoa termina o texto dizendo que seu sonho era ter feito faculdade de dança, mas acabou cursando tecnologia em processamento de dados e hoje trabalha na área financeira. Também fez pós-graduação em gestão empresarial. Analisando seu discurso, fica evidente que ela saiu da condição limitada pelo contexto em que vivia e avançou muito, graças a essa experiência, que ampliou sua visão de si mesma e do mundo. Acredito que a arte seja importante para o desenvolvimento pleno do ser humano.
 
Nas escolas, de modo geral, percebe-se que a arte fica restrita às aulas dessa disciplina e que a maioria dos professores não tem nenhuma intimidade com ela. Como mudar esse fato?
Há 30 anos, no meu mestrado, meu objetivo era descobrir por que toda criança desenha e todo adulto diz que não sabe desenhar. Também fazia parte da investigação pesquisar como a escola enquadrava-se nessa equação. Atualmente, estou cada vez mais convencida de que não há solução, pois a escola não quer a diversidade, e a arte é, por definição, revolução permanente. A escola está ainda muito preocupada com a norma. Fazer arte, na educação, é estar junto, dar liberdade, mas não abandonar, e sim permitir que o que outro tem a dizer seja expresso através da pintura, gravura, dança, música... Para isso, é necessário oferecer recursos que possibilitem a expressão na linguagem mais adequada para cada criança, ou grupo de crianças. Será que a escola quer bancar isso? Quando digo não tem solução, na verdade, estou provocando, mas a solução tem de respeitar a natureza da atividade artística. Não é possível colocá-la em qualquer lugar da escola. É necessário um espaço adequado — de preferência um ateliê —, um profissional preparado e materiais que deem suporte para o seu desenvolvimento. Assim como a atividade esportiva requer uma quadra, a atividade artística requer um ateliê.
 
O que é preciso saber sobre arte, seja o profissional licenciado, seja o pedagogo?
Já trabalhei com professores especialistas e com polivalentes. É possível o generalista lecionar arte, desde que tenha experimentado sua própria criação. Como um professor vai saber sobre a emoção de pintar com vermelho e depois fazer um risco preto ou amarelo por cima? Se o trabalho envolver música, por exemplo, é necessário saber e gostar de cantar, ter instrumentos musicais (de verdade) e saber tocá-los. Mas, sobretudo, é fundamental trabalhar a imaginação. O adulto tem que criar um ambiente imaginativo para as crianças. Para isso, é importante ter bons livros, com boas gravuras, boas músicas e filmes. Aqueles que não são divulgados pela mídia. Além de muito tempo para observar as coisas ao redor, contar sonhos, narrar histórias, enfim, deixar a imaginação viva. Em uma experiência no município de Santo André (SP), uma professora de cerâmica percebeu que não bastava ensinar a modelar com argila, ela precisava também despertar a imaginação das crianças contando contos de fadas, pois elas estavam muito presas aos eventos da realidade. As únicas histórias que contavam eram sobre o tio que havia sido baleado, o fato de não ter água em casa, etc.
 
O ensino de arte, tanto na formação inicial quanto na continuada, avançou?
Quando eu vejo os meus cadernos de desenho de quando eu tinha 5 ou 6 anos (sim, eu os guardo até hoje!), e vejo os da minha neta, penso que a geração atual tem mais chances do que a minha teve. Com isso, não acho que a situação está resolvida, mas que existe uma preocupação maior com o tema. Apesar de que ainda precisemos avançar mais na compreensão da importancia das linguagens artísticas. Digo isso porque pertenço a um grupo que estuda criatividade. O grupo é formado por seis professores de diversos países — Inglaterra, Alemanha, Espanha, Áustria, Noruega e Brasil — que se reúnem há 4 anos, duas vezes por ano na Espanha. Com este grupo, estou tendo a oportunidade de ter uma visão mais ampliada da educação, para além das nossas fronteiras. Há 16 anos supervisiono estágios e, a cada ano, quando recebo as observações de estágio dos meus alunos, percebo que, infelizmente, a situação muda muito lentamente. Se a escola não entender a natureza da arte, vai continuar restringindo as atividades artísticas ao papel A4 e aos lápis de cor, aquelas que são possíveis de serem guardadas em “pastas”.
 
Muitos educadores não têm o hábito de frequentar museus e eventos artísticos. Como isso repercute na qualidade da educação?
Quando eu estava na faculdade, todos os museus eram gratuitos e vazios. Hoje, é raro ir a um museu que não tenha ninguém, apesar de  serem pagos. O Museu de Arte de São Paulo (MASP) faz um trabalho maravilhoso com professores, além de oferecer uma carteirinha para o professor que lhe permite a entrada gratuita. Cito o MASP, por ser uma experiência que conheço bem e me é muito cara. Mas todos os nossos museus dão hoje uma atenção especial às escolas. A questão é que nós somos muitos, e as condições de vida atuais são muito difíceis, especialmente pela dificuldade de deslocamento nas grandes cidades. A cada curso de formação que dou, sempre levo os alunos a esses espaços de arte e, com muita frequência, eles levam suas famílias depois. Penso que é fundamental mostrar o caminho para romper a inércia, romper com o círculo vicioso, mostrando novas possibilidades, para criar novos hábitos, inclusive de lazer.
 
Qual foi o impacto que a Escolinha de Arte do Brasil* teve sobre a educação infantil?
Quando eu tinha 19 anos, abri uma escolinha de artes e fui conversar com Augusto Rodrigues no Rio de Janeiro. Ele me contou que, na época em que pensou em criar a Escolinha de Arte do Brasil, pediu uma reunião com o Ministro da Educação, que ponderou que aquela ideia não tinha “bom senso algum”. Ao que ele, prontamente, respondeu: “E o senhor já viu bom senso fazer alguma coisa?”. Apesar disso, ele conseguiu apoio e levou o plano adiante, criando, em 1948, a Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro, que existe até hoje. Foi uma ideia que inspirou e formou muitas professores e, em 1970, havia mais de 30 escolinhas espalhadas pelo Brasil. Era um movimento significativo, porém não promoveu mudanças muito importantes no currículo formal. Costumo dizer que a presença da arte nas escolas do Brasil ainda é associada à cereja que enfeita o bolo: atraente, mas dispensável... Na década de 1970, a disciplina de Educação Artística tornou-se obrigatória no currículo oficial e houve um declínio das escolinhas, já que o conteúdo fazia parte da educação formal.
Minha reflexão é a seguinte: será que, por esse marco fundador, da arte educação no Brasil, ter acontecido fora da escola, as experiências mais significativas continuam até hoje fora dela? Entre 2005 e 2009, o Centro de Estudos de Políticas Públicas, sediado no Rio de Janeiro, realizou o mapeamento, apenas na Região Nordeste e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, de 1.283 experiências socioculturais de educação não formal — governamentais e não governamentais — que trabalham, prioritariamente, com atividades artísticas.
 
O que é mais importante: a arte estar presente no currículo da educação infantil ou que ela seja oferecida como atividade extracurricular por escolas especializadas?
Eu não faria uma opção, pois a arte é importante em qualquer lugar. Estar na educação não formal não significa que seja bem feita. O que se tem percebido é que trabalhar com arte nos projetos sociais é uma maneira de atrair e manter as crianças motivadas, trabalhando com bons resultados. Tenho visto nas minhas andanças pela Europa que as escolas que têm um projeto de arte bem-feito, bem-estruturado e rico em diversidade, isso influencia todo o currículo, mas é muito raro quem investe de verdade. Recentemente, participei de um congresso na Inglaterra da Insea (International Society for Education Through the Arts) onde a maior queixa era contra o Ministério da Educação do Reino Unido, que vem, ostensivamente, retirando o apoio à arte nas escolas.
 
Algumas escolas alegam que oferecer educação artística é caro e não há recursos para isso. É possível atender com qualidade e poucos recursos?
Penso que não se pode considerar caro o desenvolvimento da criatividade, da imaginação. Afirmações como essa mostram que há desconhecimento da natureza da arte, de como ela pode favorecer o desenvolvimento de uma pessoa. As escolas alegam que é caro, mas, na pré-escola, mais do que em qualquer lugar, há muitos recursos, porque a criança brinca e cria com qualquer coisa. Tudo se torna brinquedo na mão dela e tudo pode ser material de arte. Na arte contemporânea, por exemplo, vemos os artistas utilizando todo tipo de material. A arte hoje não se restringe mais à pintura e à escultura. Qualquer material poder ser o veículo de uma ideia. O mais importante é incentivar a expressão de ideias diversas.
 
Como deve ser a oferta de materiais para as crianças?
As redes de ensino, muitas vezes, têm materiais mofando nos almoxarifados: guaches embolorando e argila endurecendo. O fato é que o esquema de trabalho é bastante limitado. O professor tem 50 minutos para distribuir material, deixar as crianças trabalharem e depois limpar a sala para receber uma nova turma. Eu vi professores darem tinta em uma tampinha de garrafa, porque foi a maneira que encontraram de trabalhar sem sujar a sala! É possível educar as crianças para que limpem e também se responsabilizem pelo material, mas fazer isso dá trabalho. Educar dá trabalho, mas funciona. Como a rotina das escolas é apertada, o educador opta por soluções simples. Mesmo com papéis, lápis de cor e canetinha, é possível fazer muita coisa. Mais importante do que o material é a atitude em relação a ele. É acreditar que a criança tem algo a dizer e que pode fazer isso com qualquer coisa. É possível criar com papel, com jornal, com folhas, com pedrinhas, enfim, com o que quiser. É importante que se dê muitas possibilidades, como riscar, pintar, modelar, construir. É fundamental a diversidade de experiências, desde que todos possam vivê-las  em aprofundidade e se apropriem delas. Se as crianças ficarem apenas modelando muito tempo, mas chegarem ao final do ano sabendo dar forma às suas ideias, já valeu a pena.
 
Deve haver um momento específico para a arte ou seus conteúdos podem estar presentes em diferentes momentos e assim se relacionar com as demais áreas?
A arte deveria estar todos os dias na educação infantil, porque é uma linguagem, é uma maneira de representar o mundo. Quanto ao tempo, qual é o tempo que a escola reserva para a imaginação, para a expressão? Não precisa chamar “aula de arte”, e sim ter o real espaço para que a criação aconteça. Mais importante do que ter um professor especialista e uma atividade de 50 minutos é saber se será garantido um momento de qualidade que seja significativo para as crianças. Porque se esse profissional for apenas uma vez por semana e não tiver tempo suficiente com a criança, não chega nem a saber o nome dela. Se não conseguir criar vínculos, a aprendizagem não acontece. É diferente quando o especialista trabalha junto com o professor generalista, em parceria, apoiando e criando projetos conjuntos, já que uma aprendizagem estimula a outra. Para a criança, é importante haver integração, mais ainda para as pequenas. O exercício da imaginação e da beleza não pode ficar encerrado em um ateliê. Que ela tenha uma aula por semana, mas que seja uma experiência significativa, que ela transfira para outras áreas da vida.
 
As escolas estão contribuindo para a formação de pessoas capazes de apreciar, ler e valorizar a arte?
Para mim, é muito claro que a arte é um modo de expressão, que se materializa na pintura, na música, na dança, no teatro, que pode e deve ser apreciada, lida e valorizada.  Quando você aprecia arte e também se expressa através dela, você se modifica. Após a leitura de um livro importante, o leitor não é mais o mesmo. O aluno só irá valorizar a arte que tiver significado para ele. Outro ponto que merece atenção: em todas as disciplinas do currículo, espera-se que as crianças comecem cada uma em um nível e no final do ano atinjam todas o mesmo patamar de aprendizagem. Em arte, se todas terminarem o ano fazendo trabalhos diferentes, o professor acertou. Se todas tiverem resultados iguais, alguma coisa está errada, porque arte é expressão da diversidade. Autoria significa você se apropriar daquilo que tem a dizer e encontrar sua forma única de dizê-lo. 

Crédito da imagem:
Foto: Tomás Marcelo Veiga

Festa Junina - Bom Jesus do Araguaia